É um escritor que muito escreveu e escreve sobre Angola e seus saberes.
Quem é que não se lembra das "Aventuras de Ngunga" e outros?
Actualmente é professor de Sociologia na Faculdade de Arquitectura de Luanda, Pepetela continua escrevendo.........e escrevendo para que viajemos na trama dos romances.
Leia e viaje também com Pepetela.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Memórias
Quem não se lembra da Cidade das Acácias?
Quente... Manhãs frescas e alegres... Um povo acolhedor...
Lembro-me de acordar com as peixeiras na rua, apregoando o seu peixe...
As crianças a irem para a escola, com os seus bancos, porque não havia secretárias na escola. Mas sempre com uma sorriso nos lábios!
Lembro-me das quitandeiras a venderem a fruta e os legumes de porta em porta.
E as ruas...as ruas eram o nosso parque de diversão. Era aqui que brincávamos à macaca... à garrafinha... às escondidas...
Lembro-me que ao sábado a minha mãe me obrigava a ir à catequese, porque, caso contrário, não podia ir para a praia.
Aos domingos, as manhãs eram calmas, quentes, mas frescas. A rotina era a mesma: de manhã ia à igreja e depois ia para a praia. Só voltávamos ao fim do dia. Se há noite houvesse alguma festa de um amiguinho, iamos; se não houvesse, ficávamos na pendura, a conversar até tarde.
Benguela... Um dia voltarei!
Minha cidade...!
Quente... Manhãs frescas e alegres... Um povo acolhedor...
Lembro-me de acordar com as peixeiras na rua, apregoando o seu peixe...
As crianças a irem para a escola, com os seus bancos, porque não havia secretárias na escola. Mas sempre com uma sorriso nos lábios!
Lembro-me das quitandeiras a venderem a fruta e os legumes de porta em porta.
E as ruas...as ruas eram o nosso parque de diversão. Era aqui que brincávamos à macaca... à garrafinha... às escondidas...
Lembro-me que ao sábado a minha mãe me obrigava a ir à catequese, porque, caso contrário, não podia ir para a praia.
Aos domingos, as manhãs eram calmas, quentes, mas frescas. A rotina era a mesma: de manhã ia à igreja e depois ia para a praia. Só voltávamos ao fim do dia. Se há noite houvesse alguma festa de um amiguinho, iamos; se não houvesse, ficávamos na pendura, a conversar até tarde.
Benguela... Um dia voltarei!
Minha cidade...!
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